7 de ago. de 2013

Splinter Cell: Blacklist | Primeiras Impressões



Imagem

''Splinter Cell: Blacklist é o pacote completo de ação furtiva". É assim que Rafael Morado, o designer brasileiro da Ubisoft  responsável pelo multiplayer do game, define esta nova aventura de Sam Fisher. Se ainda não há como confirmar a realização de tal promessa, com a demonstração que jogamos é possível afirmar ao menos, que este será o jogo mais ambicioso da franquia.

Mesmo com o sucesso de Conviction, a Ubisoft ouviu muitas reclamações dos fãs, que viram no jogo uma desvirtuação das bases de Splinter Cell. Nele, a empresa decidiu mudar a abordagem e trazer ação ininterrupta e muito pouco de espionagem e investigação. A proposta agora em Blacklist é unir ambas vertentes e deixar a forma de executar a missão a cargo do jogador. "Se você quiser sair matando todo mundo, pode. Se você quiser andar pelas sombras e chegar ao fim sem contato com ninguém, também pode", diz Morado, que apesar de ter sido um dos responsáveis pelo multiplayer, se envolveu com todo o desenvolvimento do título.

Imagem

E durante a breve demonstração que jogamos ficou claro que, além de ser possível determinar como agir, o jogo oferece uma vasta gama de instrumentos para facilitar o caminho escolhido. O primeiro a pegar no controle foi Morado, que nos explicou que a fase mostrada se passava no Paraguai e tinha como objetivo a infiltração em uma sala de controle dentro de uma fortaleza inimiga.

O designer chegou ao fim da demo em poucos minutos e sempre optou pela abordagem mais discreta. Usou bombas elétricas, câmeras portáteis e sons artificiais para chamar atenção dos capangas do local. Com o passar da missão, é possóvel acumular pontos para poder adquirir novos gagdets, que aumentam ainda mais as possibilidades de cumprir os trabalhos. "Essa é uma das nossas grandes apostas, a customização da missão. Não é preciso ser somente furtivo, por exemplo, se a situação exigir uma abordagem mais violenta também é possível fazê-lo", comentou.

O jogador ganha pontos de acordo com a forma como age. Se optar pelo stealth ganha pontos Ghost; pelo corpo-a-corpo, Assault; pelo discreto e morta, Panther. Todos estes quesitos têm uma vasta lista de ações referenciais, que em pouco mais de 15 minutos de demo puderam ser bem exploradas.

Imagem

E mesmo que seja possível escolher o tiroteio ou ação implacável, engana-se quem pensa que o jogo se torna um shooter em terceira pessoa - se avistado, em poucos segundos mais inimigos aparecem e, se não contiver a situação em segundos, toda a missão é perdida. Essa dificuldade e emergência é uma clara alusão ao estilo clássico da série e se torna uma adição mais do que bem-vinda, tendo em vista o baixo nível de desafio em alguns pontos de Conviction.

O visual do jogo é muito semelhante ao antecessor - tanto no capricho técnico dos ambientes, quanto na interface das fases e menus. "Mantivemos a narrativa cinematográfica e os letreiros no cenário, por exemplo, que foram coisas que deram muito certo em Conviction", disse Morado, que acredita ter em Blacklist uma das melhores histórias da franquia. "Como diz o slogan do jogo, Sam está de volta, como todos queriam. É um resgate e ao mesmo tempo um avanço da série".

Um olhar para trás para continuar a evoluir

A janela de lançamento escolhida pela Ubisoft não é fácil, Saints Row IV, Lost Planet 3 e Killer is Dead saem na mesma época - sem contar GTA V, que chega alguns dias depois e deve abocanhar boa parte das vendas. Ainda assim, Rafael Morado se mostrou confiante: "temos um dos maiores e mais completos jogos da franquia em Blacklist. Quem gosta de jogos stealth ou de ação não se arrependerá".

Imagem
De fato, Blacklist pode ser o jogo perfeito para fechar o ciclo da franquia na atual geração de consoles. Mesmo que pareça indeciso entre ação ou furtividade, o título parece dar tantas alternativas para os dois caminhos que torna o pacote prometido ainda mais completo. A narrativa e complexidade dos temas, grande atrativo da série, parecem intactos e com uma profundidade ainda maior. Com isso, a junção entre os estilos de jogabilidade e esta manutenção de características clássicas de enredo, podem fazer os vários anos de desenvolvimento valer a pena.

O veredito será dado no dia 20 de agosto, quando o game é lançado para Xbox 360, PlayStation 3, Wii U e PC . No Brasil, o jogo chega com legendas e dublagem em português.
Fonte:Omelete/uol
Siga o blog pelo Facebook